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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pesquisa da doença de Parkinson em 2012 - Perguntas e Respostas / MJFF

December 20, 2012 - Na quinta-feira, 13 de dezembro, A Fundação Michael J. Fox (MJFF) sediou o evento de final do ano com seus “Hot Topics” sobre a doença de Parkinson (DP) - Série de Pesquisa e Seminários: "Pesquisas PD 2012: O quanto andamos e o que temos à frente." O webinar (seminário na internet), que já está disponível on demand, foi liderado pelo CEO Todd Sherer, da MJFF, PhD, e associado ao diretor do Programa de Pesquisa Maurizio Facheris, MD, MSc.

Sherer e Facheris responderam a algumas perguntas dos participantes ao vivo, mas o tempo acabou antes que eles pudessem atender a todos.

Aqui seguem perguntas e respostas relativas especificamente ao dbs:

Várias questões sobre Estimulação Cerebral Profunda:

O DBS tem-se mostrado benéfico indefinidamente?
MJFF: No ano passado, um estudo descobriu que os efeitos da estimulação cerebral profunda (DBS) foram sustentados por até um período de dez anos. É possível que esses efeitos possam ser sustentados por um longo período de tempo, mas o DBS como um tratamento para Parkinson não é usado por tempo suficiente para nós sabermos. Os cientistas vão continuar a estudar os efeitos do DBS a longo prazo. Um lembrete: DBS não é para todos, mas pode ser um tratamento eficaz para aqueles que se qualificam e estão dispostos a submeter-se a uma cirurgia no cérebro, que é, naturalmente, uma decisão não trivial.

Houve alguma melhoria na DBS, que em breve estará disponível?
MJFF: Várias empresas estão trabalhando diligentemente para melhorar a tecnologia DBS. Apenas alguns meses atrás, um novo dispositivo foi aprovado para uso na Europa. O novo sistema é único na medida em que permite que os médicos controlem seletivamente a corrente eléctrica fornecida através de cada um dos eléctrodos individuais emitida a partir do dispositivo, que é implantado no cérebro. Isto pode ajudar os médicos ao melhor controle da corrente elétrica que passa no cérebro, o que poderia ter implicações para um melhor tratamento dos pacientes. Testes mais rigorosos do que aqueles feitos na Europa são necessários, a fim de obter a aprovação pela Food and Drug Administration EUA, de forma que o dispositivo provavelmente não vá estar disponível no mercado norte-americano por algum tempo. Um ponto importante: Ainda não está claro se o dispositivo é realmente melhor do que os dispositivos existentes, ou se é apenas "diferente".

Houve algum progresso em encontrar novas áreas do cérebro a ser alvo de DBS?
MJFF: Sim, novas áreas-alvo também estão sendo perseguidas. O pioneiro do DBS, Andres Lozano, MD, PhD, falou-nos sobre alguns desses avanços no ano passado. Ele explicou:

Estamos agora avançando com a investigação sobre tratamentos DBS que possam começar a tratar os sintomas não motores da doença. Tradicionalmente, estes sintomas não respondem à cirurgia. Mas existem diferentes circuitos do cérebro, e cada um tem o seu próprio trabalho para fazer. Alguns são de tremor, outros de rigidez, por exemplo. Outros regulam a cognição, depressão. Agora acreditamos que se nos concentrarmos em circuitos específicos, podemos isolar tratamentos para sintomas mais específicos. É como se você pegasse seu carro para consertar - só porque você precisa de um silenciador novo não significa que você também precisará arrumar o motor. E mesmo que você faça, você não tomaria o mesmo procedimento para corrigir ambas as partes do carro.

Estamos agora analisando as áreas do cérebro que estão envolvidas na geração de sintomas não motores. Tradicionalmente, o DBS tem como alvo o núcleo subtalâmico. Uma dessas novas metas é o núcleo pedúnculo (PPN), que poderia estimular especificamente a postura e o equilíbrio, sintomas que tradicionalmente não respondem ao DBS. A partir desta conversa (outubro de 2011), 100 pacientes no mundo foram submetidos a esse procedimento, e muitos centros estão investigando a segurança e eficácia de estimular essas áreas do cérebro. (original em inglês, íntegra no Blog Doença de Parkinson (verdinho), tradução Hugo, com vários links) Fonte: Michael J. Fox Foundation.