quinta-feira, 25 de abril de 2013

Nova pesquisa em dbs

Vídeo publicado em 24/04/2013, com legendas.
A "nova" pesquisa já data de 21/06/2012, com o mesmo vídeo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Efeitos colaterais da estimulação cerebral profunda 

April 22, 2013 - Enquanto a DBS é útil para alguns pacientes, também existe o potencial de efeitos colaterais neuropsiquiátricos. Relatos na literatura descrevem a possibilidade de apatia, alucinações, jogo compulsivo, hipersexualidade, disfunção cognitiva e depressão. No entanto, estes podem ser temporários e com a colocação e a calibração correta do estimulador são potencialmente reversíveis.

Um estudo recente de 99 pacientes de Parkinson que tinham recebido DBS sugerem um declínio nas funções executivas em relação aos pacientes que não se submeteram a DBS, acompanhado por problemas com a articulação de palavras, atenção e aprendizagem. Cerca de 9% dos pacientes apresentaram eventos psiquiátricos, que variavam em termos de gravidade de uma recaída no voyeurismo a uma tentativa de suicídio. A maioria dos pacientes neste estudo relatou uma melhora em sua qualidade de vida após DBS, e houve uma melhora no seu funcionamento físico.

Como o cérebro pode se deslocar ligeiramente durante a cirurgia, há a possibilidade de que os eletrodos sejam deslocados ou desalojados. Isso pode causar complicações mais profundas, tais como mudanças de personalidade, mas extravio eletrodo é relativamente fácil de identificar usando tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Também pode haver complicações de cirurgia, tais como hemorragia no cérebro. 

Após a cirurgia, o inchaço do tecido cerebral, desorientação leve e sonolência são normais. Depois de 2-4 semanas, há um follow-up para remover suturas, ligar o neuroestimulador e programá-lo. (original em inglês, tradução Hugo) Fonte: News Medical

domingo, 14 de abril de 2013

El Parkinson: Más allá de los medicamentos

Para la enfermedad del Parkinson no existe una cura. Los medicamentos han sido la única salida para aliviar un poco los síntomas. Pero en algunos pacientes, un dispositivo electrónico en el cerebro podría cambiar la vida.

13 de Abril de 2013 - El Parkinson es una enfermedad neurogenerativa que se relaciona con la edad y se presenta en unos 150 casos por 100,000 habitantes, con menos frecuencia en algunos países asiáticos. 

Según explicó el neurólogo Luis González, sin ninguna causa, las células de un pequeño grupo del cerebro del paciente comienzan a presentar disfunción. En este deterioro progresivo hay varias células involucradas, pero la más importante, explica González, es una que se llama sustancia negra, la que se encarga de producir la dopamina. Con el desgaste de esta sustancia, el paciente olvida ciertos patrones de movimientos, como por ejemplo mover una mano, caminar, ya que el paciente siente una ligera sensación de que una pierna o un pie está rígido y se arrastra, por eso camina como “robot”.

Lastimosamente, no existe tratamiento preventivo ni curativo, explica el doctor González, y mucho menos una cura. Solo existen medicamentos que pueden aliviar los síntomas. Estos se orientan en mejorar la cantidad de dopamina. Pero en un promedio de dos horas estos aparecen. Mientras tanto, la calidad de vida de los pacientes empeora progresivamente, puede llevar a un deterioro de todas las funciones cerebrales y hasta la muerte. Y el problema que, mientras más jóvenes son los pacientes, la dopamina produce efectos secundarios “muy intensos”.

Debido a las limitaciones del tratamiento médico, desde hace un siglo se hicieron intentos de mejorar el paciente sin tener que suministrar tanta dosis de medicamento. Se pensaba que atacando un sitio específico del cerebro se podía curar la enfermedad, pero desde hace varias décadas en países como Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Colombia, Argentina (y desde hace dos años también en El Salvador), realizan una cirugía denominada Estimulación Cerebral Profunda (ECP) en la práctica privada. En el Hospital Rosales realizarán el primer caso a finales de este mes pero a través de la esterotaxia, una técnica parecida, aunque menos avanzada que la ECP. Este, en cambio, es un tratamiento quirúrgico “de primer mundo”, dice el doctor González, en el cual un dispositivo llamado neuroestimulador transmite señales eléctricas a las áreas del cerebro que controlan el movimiento. Se realiza a través de una cirugía con cráneo abierto para instalar un alambre (que no es de cobre) que se le denomina electrodo. Este se coloca dentro del cerebro. Una vez conectados, los impulsos eléctricos viajan desde el neuroestimulador, a lo largo del cable de extensión, hasta el cerebro.

Según explicó el doctor González, encargado de realizar esta cirugía, junto a un grupo de especialistas, entre ellos el neurocirujano Eduardo Lovo (ambos del Instituto de Neurociencias del Hospital de Diagnóstico), estos diminutos impulsos interfieren y bloquean las señales eléctricas que causan temblores y los síntomas del trastorno de movimiento.

El doctor González asegura que ya han logrado resultados satisfactorios con cinco pacientes intervenidos. Tiene en su archivo la prueba de cómo después de finalizado el evento quirúrgico pareciera que “milagrosamente”, después de colocarle el electrodo y recibir esa energía magnética, caminan de forma erguida, patean con los dos pies, sin los típicos temblores, cruzan los brazos, y en fin, regresan a su vida normal.

Eso sí. No todos los pacientes pueden someterse a la ECP. El requisito principal pareciera ser el dinero, ya que para poner un ejemplo, en Estados Unidos puede costar unos $185,000, y en El Salvador, pese a que es la misma técnica, ronda los $55,000 (quien tenga un seguro médico, le cubre este gasto), pero el doctor González asegura que el requisito principal es que el paciente tenga menos de 70 años, cinco años de diagnóstico, que no padezca de Alzheimer, de depresión, entre otros. Además, debe de entender que “no es un tratamiento curativo”. Algo más importante, que tenga un buen soporte familiar.

Si bien es cierto esta cirugía “no cura” la enfermedad, el paciente debe evaluar más bien qué quiere en la vida: ¿vivir unos 15 años más con los síntomas controlados o dejar que esta enfermedad de los mil temblores acabe con su vida por completo? Fonte: La Prensa Grafica.el.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Neuroestimulador é usado no tratamento de Parkinson

São José do Rio Preto, 5 de Abril, 2013 - Nova técnica permite aos pacientes vítimas do mal de Parkinson ter mais qualidade de vida Combater os revezes da doença de Parkinson é uma das preocupações a serem discutidas em 11 de abril, data escolhida para ser comemorada mundialmente como o dia de atenção à doença de Parkinson. Um mal que acomete mais pessoas idosas quando a comunicação entre os neurônios é prejudicada pela falta de um neurotransmissor chamado dopamina.

E há o que se comemorar, de fato. Uma pesquisa recém-divulgada pelo The New England Journal of Medicine comprova a eficácia do uso da neuroestimulação de pacientes com a doença de Parkinson, no estágio inicial da doença. A técnica usa a terapia de estimulação cerebral profunda (DBS, da sigla em inglês).

De acordo com o neurocirurgião Erich Fonoff, pesquisador na Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria/ Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) e pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, o tratamento, que requer o implante de eletrodos no cérebro do portador de Parkinson, tem obtido excelentes resultados.

“Dependendo da fase em que se encontra o paciente, o resultado é muito bom, pois há um controle no tremor, na marcha e no equilíbrio, além dos movimentos do paciente”, diz. Encontrar novas formas de controlar a doença é uma das motivações de quem lida com o problema no dia a dia. E é com este objetivo, o de agregar qualidade à vida deste paciente, que a Sociedade de Medicina e Cirurgia (SMC), de Rio Preto, vai sediar nos próximos dias 11, 12 e 13 de abril o 1º Simpósio do Grupo de Estudos em Movimentos Anormais.

Organizado pelos Departamentos de Neurociências da SMC e do Departamento de Ciências Neurológicas da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Hospital de Base e Grupo de Estudos de Movimentos Anormais (GEMA), sob a coordenação dos médicos Carlos Eduardo Rocha e Fábio de Nazaré Oliveira, ambos professores da Famerp, o evento visa a orientar profissionais e cuidadores em geral sobre a melhor forma de lidar com o problema.

Dentre outros assuntos abordados no evento estará também o uso de toxina botulínica. A exemplo do Parkinson, as dores de cabeça, cefaleia, enxaqueca, entre outras, também mobiliza a medicina em busca de mais qualidade para seus portadores. Segundo o neurologista Fábio de Nazaré, que atua no Instituto de Neurologia de Rio Preto, em geral uma pessoa com enxaqueca tem episódios de dor unilateral, pulsátil, associados à intolerância a luz ou barulho, com duração maior que quatro horas e frequência variável.

Quando estes episódios ocorrem quinze vezes ou mais, por mês, por três meses ou mais, então é feito o diagnóstico da enxaqueca crônica e é quando é indicado o uso da toxina botulínica. Nazaré observa que a toxina está indicada estritamente para os casos de enxaqueca crônica, principalmente, para os pacientes que não melhoraram com medicamentos orais ou métodos como biofeedback, acupuntura e mudança nos hábitos de vida.

O que é a terapia DBS

Segundo o neurocirur-gião Erich Fonoff, o estudo alemão pode servir para validar o uso da terapia conhecida como neuroestimulação (DBS) em fases iniciais da doença, uma vez que hoje só é utilizada quando já foram descartados outros tratamentos. A técnica implica na instalação de uma espécie de marcapasso no paciente de tal modo que ele irá enviar os impulsos elétricos para áreas precisas do cérebro.

Essa estimulação resulta em melhoria dos sinais motores Parkinsonianos. No estudo denominado de Earlystin, os portadores de Parkinson foram divididos em dois grupos: um recebeu medicação enquanto o outro recebeu a neuroestimu-lação. Este último grupo teve uma melhora de 26% na qualidade de vida, ao passo que aqueles tratados com terapia medicamentosa não tiveram nenhuma melhora.

Para o pesquisador responsável pelo estudo, o alemão Günther Deuschl, professor de Neurologia da Christian-Albrechts-University de Kiel, “os resultados sinalizam uma mudança na maneira como os pacientes com doença de Parkinson podem ser tratados, e prova que a terapia de estimulação profunda do cérebro melhora a qualidade de vida dos pacientes, mesmo nos estágios iniciais da doença, quando os médicos tradicionalmente prescrevem apenas medicamentos”, disse Deuschl à publicação científica.

Com o uso nas fases iniciais, a doença, que leva até 15 anos para ser diagnosticada, pode promover uma qualidade de vida muito maior, pois os tremores e dificuldades da marcha, que são os sintomas mais dramáticos da doença, podem ser estabilizados por tempo suficiente, enquanto não se encontra uma solução definitiva para combater a doença.

Entendendo a doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que cerca de 1% da população com mais de 65 anos tem mal de Parkinson. No mundo todo, mais de quatro milhões de pessoas são afetadas e, no Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas com mais 60 anos sejam portadoras da doença, que foi descrita pela primeira vez na Inglaterra, pelo médico James Parkinson. Embora mais raro, a doença também pode afetar a vida de pessoas mais jovens. “Hoje já há diagnósticos realizados em pacientes de 17, 30, 40 e 50 anos”, diz Fonoff.

Trata-se de uma doença neurológica progressiva e degenerativa caracterizada por sintomas motores primários, bem como os problemas que não estão relacionados ao movimento (chamados de não-motores). Isso ocorre porque algumas células do cérebro aos poucos deixam de funcionar. Essas células são responsáveis pela produção de dopamina, que permite a comunicação entre as células do cérebro que controlam o movimento e coordenação do corpo. A perda de dopamina significa que as mensagens do cérebro que dizem ao corpo como e quando se mover são entregues mais lentamente, de modo que os doentes são incapazes de realizar e controlar seus movimentos de forma normal.

Novidades apontadas no estudo Earlystim:

53% de melhoria em habilidades motoras (numa condição sem medicação) em Parkinsonianos tratados com a terapia DBS, em comparação com nenhuma alteração nos pacientes que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso

30% de melhora nas várias atividades diárias, incluindo a fala, a escrita, vestir e andar, entre os usuários da terapia de estimulação cerebral profunda, mesmo nas piores condições (“tempo de pausa”), em comparação com um declínio de 12% entre os que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso

39% de redução na dosagem diária do fármaco levodopa no grupo que fez uso da terapia DBS, já os participantes que receberam apenas o melhor tratamento medicamentoso tiveram um aumento de 21% na dosagem

Fonte: The New England Journal of Medicine. Fonte da notícia em português: Diário Web.
A técnica não é tão nova assim, mas a matéria é abrangente.